A Associação, diz o treinador do União de Iniciados, que “toma esta decisão um tanto ou quanto descabida, na medida em que impede um momento mais de competição” aos miúdos do União e do Nacional. A revolta tem a ver com a aplicação da derrota ao clube azul amarelo por falta de comparência, quando a equipa do União enganou-se na hora do jogo.
Segundo o técnico, a Associação que virou “as costas a um dos seus clubes fundadores quando o momento e a situação exigiam bom-senso, ou não fosse uma das suas premissas proporcionar uma sadia competição e bem-estar aos seus atletas. Todos os atletas queriam jogar!”
Reconhecendo o erro do União, não compreende a decisão depois do União fazer “uma exposição à AFM onde comprovou que não agiu de má-fé e onde salientou que suportaria todos os custos inerentes à marcação de um novo jogo”. O Nacional, adianda Tomás Faustino, “clube que merece o nosso carinho, disponibilizou-se desde a primeira hora para estar do nosso lado. E a decisão é esta… o que ficou a ganhar a AFM com esta decisão? Não consigo compreender. O clube sai afetado, a AFM sai afetada, mas sobretudo, os miúdos que têm no futebol a sua grande paixão são os que mais sofrem. Fico triste que não se pense neles neste momento”.
Talvez o erro voltou a ser nosso, por termos deixado a situação tomar os trâmites legais sem termos andado ’em cima’, a ‘pressionar’. (Nós nunca pensámos que o bom-senso não fosse imperar). Foi isso que fizeram outros clubes, ‘mesquinhos’, que vieram ‘condicionar’ gratuitamente, de forma invejosa talvez, nem sei o que os move… mas pronto, para eles, os meus parabéns! Pela força que tiveram e por terem concretizado os seus objetivos. Têm mesmo muita força!
A finalizar, o técnicos dos jovens unionistas lembra os seus jovens atletas: “Aos meus atletas, a convicção de que não será uma derrota na secretaria a nos desviar dos nossos objetivos nem a comprometer a nossa evolução. Estaremos mais fortes após cada queda!”
