Presidente eleito do Marítimo reuniu-se ao início desta quinta-feira pela primeira vez com plantel principal e equipa técnica do emblema verde-rubro.
Segundo Rui Fontes, “as primeiras impressões foram as melhores”, ressalvando que este primeiro encontro, que durou sensivelmente meia hora, serviu para passar “confiança e estabilidade” à formação.
“Tive a explicar um pouco do que é a história deste clube, porque o Marítimo representa a Madeira e quando se veste a camisola do Marítimo também se está a vestir a camisola da Madeira”, destacou, revelando que a única coisa que pediu ao grupo foi “dedicação e esforço”.
Rui Fontes garantiu que o lugar de Júlio Velázquez não está dependente da vitória no próximo encontro, apesar de só ter conhecido uma vitória em nove jogos disputados para o campeonato e de o clube madeirense já estar afastado da Taça de Liga e da Taça de Portugal.
“Não vale a pena discutir a questão da equipa técnica, porque queremos estabilidade. Não vamos fazer mudanças nenhumas”, frisou.
A tomada de posse da lista eleita está marcada para 05 de novembro, enquanto a SAD maritimista apenas estará sob as ordens de João Luís a partir de 02 de dezembro, dia em que ocorrerá a Assembleia Geral para a eleição dos membros que “compõem a mesa da assembleia geral e o Conselho da Administração”.
O ainda presidente Carlos Pereira renunciará ao cargo de presidente da SAD do Marítimo. O mandato terminava em fevereiro de 2022.
Rui Fontes, que presidiu o clube insular entre 1988 e 1997, destacou que a curto prazo o plano é estabilizar, enfatizando que quando a administração da SAD “tomar posse vai começar o trabalho tendo em vista o presente e o futuro”.
O futuro presidente ‘verde rubro’ desvalorizou o tempo de espera (pouco mais de um mês), revelando que, “entretanto, o dia-a-dia do clube é assegurado [de forma informal] pelo professor Nelson Gouveia [integrará a administração da SAD] juntamente com a estrutura normal do clube” e, que inclusive, estará com a equipa já este fim de semana, no encontro da 10.ª jornada diante do Gil Vicente.
“Não pode ser mais rápido porque legalmente nós temos 30 dias para nomear a nova administração e os novos elementos da administração são pessoas que cumprem os contratos”, sublinhou.
O antigo capitão ‘verde rubro’ João Luís, que presidirá a sociedade anónima desportiva do Marítimo e o também ex-jogador da ‘casa’, Luís Olim, futuro vice-presidente para o futebol, encontram-se atualmente na Lituânia exercendo o cargo de treinador e adjunto, respetivamente, do Panevezys, quarto classificado no campeonato, terminando a sua ligação contratual em 30 de novembro.
O Marítimo, 13.º classificado, com sete pontos, recebe o Gil Vicente, que se encontra na 10.ª posição, com nove no domingo, às 15:30, num encontro disputado no Estádio da Madeira.
“O próximo jogo é com o Gil Vicente, foi o último jogo que eu fiz na Madeira como presidente do clube. Nessa altura ganhamos por 6-0. Não lhes pedi esse resultado, mas era uma alegria voltar a vencer o Gil Vicente, mas nada é certo no futebol”, destacou.