Rui Alves formalizou esta tarde a sua candidatura às eleições de dia 1 de junho de 2021 do Clube Desportivo Nacional. “Ambição responsável” dá o mote ao novo mandato, em oposição a quem “fala de cor”.
“O projeto de um clube não pode ser discutido na base numa subida ou numa descida. É muito mais do que isso, e estas eleições vão demonstrar que um clube, uma instituição desportiva e o seu projeto, é muito mais do que uma subida ou uma descida”, disse o candidato aos jornalistas pouco depois da entrega da sua lista na sede do clube, na companhia de João Machado, canditado á Assembleia Geral do clube.
O líder dos alvinegros respondia a uma questão colocada no sentido de saber se na recandidatura pesavam mais as subidas ou descidas registadas ao longo dos 27 anos de liderança.
“Neste momento tenho um empate técnico (três subidas e igual número de descidas), mas isso pouco me preocupa porque, sobretudo, a sustentabilidade da instituição foi sempre a minha maior preocupação mesmo num quadro ambicioso”, afirmou, lembrando “o lema” da candidatura, “ambição responsável”.
O regresso da equipa de futebol à I Liga, observou, é um desejo de todos os nacionalistas, e naturalmente também da futura direção. Contudo, é preciso responsabilidade na gestão dos meios a empenhar para atingir esse fim.
“Num quadro de sustentabilidade, eu sei o que é que o Nacional dispõe do ponto de vista económico para a época e não consigo garantir que na II Liga não existam competidores que, porventura, possam surpreender com capacidades financeiras muito superiores, o que limitará as nossas ambições”, avisou.
“Partimos, como digo, num quadro de responsabilidade. Clubes fechados não competem em divisão nenhuma, como é o caso do Desportivo das Aves. O Vitória de Setúbal ainda compete, mas.. [na terceira divisão]. Portanto, responsabilidade e não falar de cor, que é próprio da ignorância”, afirmou.
