A vitória assenta bem à equipa que mais rematou e fez por vencer o jogo da quinta jornada, capitalizando a superioridade numérica por expulsão de Suliman, aos 45+3 minutos, pouco após o golo de Rui Pedro, aos 38, o que garantiu ao Penafiel a subida provisória ao quinto lugar, com nove pontos, enquanto o Nacional é oitavo, com os mesmos sete.
No Estádio 25 de Abril defrontaram-se duas equipas com legítimas ambições e de ideias positivas, mas que foram a jogo com estratégias distintas.
O Penafiel, no seu habitual ‘3-4-3’, concedeu a iniciativa ao adversário, para explorar, depois, as saídas rápidas, conseguindo com essa estratégia três remates enquadrados nos primeiros 10 minutos.
Num deles, aos sete, Edson Farias ganhou a bola no meio-campo ofensivo e serviu Feliz Vaz, na entrada da área dos insulares, que recebeu, rodou e rematou cruzado para uma atenta intervenção de Vagner.
O Nacional, em ‘4-3-3’, tinha mais posse de bola, mas faltava-lhe agressividade no ataque, bem evidente nos zero remates conseguidos no primeiro tempo (e em todo o jogo), acabando por ser surpreendido aos 38 minutos, quando Bruno César, numa saída rápida, lançou Rui Pedro na esquerda e o avançado, que já passou pelo FC Porto, tirou um adversário da frente e rematou cruzado, batendo Vagner.
O Nacional ficou em desvantagem no marcador e, nos ‘descontos’ da primeira parte, ainda perdeu o central Suliman, expulso com cartão vermelho direto, por entrada perigosa sobre Roberto, mas reagiu bem às adversidades a partir da reconfiguração da equipa ao intervalo.
É verdade que os insulares só por uma vez, aos 53 minutos, assustaram Caio Secco, num lance em que foram intervenientes os suplentes Rouai e Róchez, mas conseguiram dividir o jogo em inferioridade numérica e manter a sua baliza a salvo, mantendo a incerteza quanto ao resultado até ao final.