Marakis diz que “acabou a tortura psicológica”

Foto: Rui Minderico

Sergio Marakis mostra-se feliz por ter acabado aquilo que disse ser uma “tortura psicológica”, que o atormentava desde o momento em que decidiu rescindir contrato com o União por incumprimento salarial.

Numa nota publicada na sua página oficial no facebook, revela que ganhou o processo contra o União e denuncia que tudo foi feito para o prejudicar e agradece a todos o que o ajudaram e acredita em si.

Leia a nota do jogador:

“Hoje finalmente, acabou a “tortura” psicológica que durava desde o passado dia 14 de dezembro.
Hoje, é público que o processo com o União da Madeira chegou ao fim, tendo eu ganho a ação em tribunal.
Após um mês e meio de silêncio da minha parte – porque achei que fosse o mais certo a fazer – hoje falo convosco:
Todos sabem, graças à grande exposição forçada à imprensa que foi feita, que no dia 13 de dezembro, apresentei a minha rescisão com o União da Madeira, devido ao incumprimento no que respeita ao pagamento de salários.
Quando tomei a decisão de apresentar a minha rescisão sendo Capitão, fi-lo não só por mim mas porque tinha de fazer algo que pudesse realmente mudar a situação. Sabia que a partir do momento que rescindisse tudo iria ser feito para me prejudicar, mas sabia também que tudo iriam fazer para garantir que mais nenhum jogador o fizesse, e para isso só havia uma solução.
Sei que muitos são os clubes que têm dificuldades financeiras, mas há coisas que não custam dinheiro. Muito haveria a dizer-vos sobre este assunto, mas uma vez mais acho que não devo fazê-lo, pois vai muito além de salários em atraso, muito além daquilo que é FUTEBOL.
Agradeço a todos aqueles que não me julgaram mesmo quando viam diariamente notícias que quase comprovavam o contrário… a todos os que tiveram do meu lado e me puxaram para cima fazendo hoje, isto ser notícia, uma boa notícia.
Um grande obrigado ao Sindicato dos Jogadores, nomeadamente ao Presidente Dr. Evangelista Silva e ao advogado Dr. João Oliveira, por terem assumido este processo e por me terem dado todo o apoio necessário.”

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