«Fomos médios, por vezes a roçar o medíocre»

Foto: CD Nacional

Costinha assumiu que o Nacional não conseguiu confirmar o favoritismo frente ao Lusitano Valdemoinhos, equipa do terceiro escalão que surpreendeu ao eliminar os insulares da Taça de Portugal.

 

«Parabéns ao Lusitano, aos adeptos e também aos adeptos do Nacional. O que aconteceu foi um Lusitano que quis mais do que a equipa do Nacional. Só há surpresas se as equipas teoricamente favoritas não colocarem em campo aquilo que sabem fazer. Não houve ‘tomba-gigantes’ porque não o fomos, fomos médios, por vezes a roçar o medíocre», disse no final do encontro.

 

«A equipa tem de fazer mais, tinha essa obrigação», acrescentou, antes de rematar: «Não fomos capazes. Marcámos três golos e consentimos quatro. A equipa do Lusitano acreditou mais e ter um jogador a mais nos minutos finais não é desculpa. Acima de tudo, hoje não estivemos ao nosso nível.»

 

O desalento de Costinha contrastava com a alegria do treinador do Lusitano de Valdemoinhos, Rogério Sousa: «Fizemos um grande jogo. O jogo em si foi bom, com duas equipas a fazerem tudo para ganhar. Sabíamos que ia ser complicado e mesmo estando sempre em desvantagem no marcador nunca deixámos de acreditar que era possível.»

 

«A nossa equipa tem qualidade e demonstrou-o, mas recuperar de três desvantagens, foi preciso ter muita capacidade mental. O segredo esteve, como sempre está, no trabalho. Somos uma equipa que quer discutir todos os resultados em todos os campos.

Receber um ‘grande’ seria muito bom para o clube, era o ideal», rematou.

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