‘Festa do Karting’ estragada pela organização e com prejuízo para a Madeira

Foto: DR

A Red Line Motorsport – vencedora da Taça de Portugal de Karting em 2015 e em 2016 e em categorias distintas – em comunicado enviado à nossa redação, diz que se viu “privada de contar com dois importantes pilotos na edição 2017 da emblemática competição e que é considerada a grande ‘Festa do Karting’. Mesmo assim, a equipa madeirense, na prova disputada no passado fim de semana, no Kartódromo Internacional de Braga, através de António Santos, que se sagrou há um mês vice-campeão nacional apesar de se estrear esta época na categoria Cadete, fechou o top-5, embora em todas as fases da prova tenha rodado nos lugares do pódio”.

Conforme referem, “Bruno Ponte não participou – mas a Red Line Motorsport vai explicar o porquê depois de reunir esta semana com a FPAK – e João Dias, com uma atitude digna de poucos pilotos, optou, juntamente com mais quatro concorrentes, por não correr mais a partir da segunda manga de qualificação da categoria X30 Super Shifter Gentleman”.

No comunicado pode ainda ler-se que, “com apenas 9 anos de idade, António Santos – o piloto mais jovem da formação madeirense – foi, como se previa, um dos principais protagonistas da Taça de Portugal de Karting da categoria Cadete, destinada a pilotos com idades entre os 7 e os 10 anos. O piloto da Madeira, perante quase 20 adversários, mostrou a sua rapidez nos treinos cronometrados ao rubricar a terceira melhor marca e nas duas mangas de qualificação rodou sempre nos lugares da frente. Contudo, na Final, António Santos – atual vice-campeão nacional da categoria – debateu-se com algumas contrariedades e viu-se privado de lutar pelo pódio. Ainda assim, sem baixar os braços, o piloto madeirense conseguiu encerrar o sempre honroso top-5”.

Diz ainda que, “João Dias, apesar de ‘rookie’, foi terceiro classificado no Campeonato Nacional da categoria X30 Super Shifter Gentleman (destinada a pilotos com idade igual ou superior a 45 anos) e apresentou-se na Taça de Portugal de Karting em Braga com legitimas aspirações para alcançar um bom resultado. Contudo, depois de ser o quarto mais rápido nos treinos cronometrados, no momento da partida para a primeira manga de qualificação a cor das luzes dos semáforos ficaram laranja, pelo que significava que a partida tinha sido abortada conforme estipula o regulamento. Mas, para surpresa de João Dias e de muitos concorrentes, parte do pelotão arrancou e a direção de prova deixou que a corrida prosseguisse e não repetiu, como deveria, a partida”.

“O diretor de prova reuniu-se com os pilotos que tal como eu ficamos parados na grelha e admitiu que cometeu um erro grave. Mas a verdade é que não encontrou uma solução para repetir a primeira manga de qualificação e assim repor a verdade desportivo, pelo que decidi não continuar a disputar a Taça de Portugal. E não fui só eu, foram mais quatro pilotos. Se continuássemos a disputar a Taça de Portugal estaríamos a pactuar com a falta de verdade desportiva”, comentou João Dias, citado no comunicado.

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