Após o jogo com o Cova da Piedade, referente aos oitavos de final da Taça de Portugal, Daniel Ramos explicou o desaire com a falta de finalização da sua equipa.
“(Razões para a eliminação?) Não marcar, é simples. Isto é um bom exemplo do ter domínio, ter bola, ter circulação, ter supremacia, ser melhor nos 90 (minutos) e nos 120 e de nada serve se não fizer golo”, explicou o treinador.
“Fomos melhores nos 90 e nos 120, mas podíamos ter tido mais oportunidades com essa posse de bola. Melhoramos claramente no lado exibicional, mas certo é que não vencemos, porque não marcámos. Bastava um golo, em qualquer momento do jogo, para termos vencido”, referiu Daniel Ramos.
O treinador explica que o Marítimo foi superior, tentando de diversas formas marcar, mas não foi possível.
“Tentámos de diversas formas, através de jogo exterior, de remates à entrada da área. O Cova da Piedade fechou-se bem, tem uma equipa muito alta e conseguiu controlar os cruzamentos e praticamente defendeu”, disse.
Nos penáltis, a situação foi diferente.
“O anormal aqui foi termos sido inferiores nos penáltis, porque fomos melhores nos 90 e nos 120 minutos e, curiosamente, quem falhou são os nossos dois melhores batedores (Rodrigo Pinho e Ghazaryan)”
Por fim, o treinador refere que o grupo naturalmente não ficou contente com o resultado, restando agora trabalhar e incentivar o grupo, analisando e corrigindo os erros.
“O que eu espero é que o grupo de trabalho perceba que tem de dar ainda mais qualquer coisa. Parece que viemos de um ciclo negativo. Nos últimos quatro jogos do campeonato, fizemos oito pontos”, concluiu.