Badminton: O estranho caso da madeirense Sofia Setim que não representou o seu país

Em 2020, foi um ano terrível para o badminton português é em especial para a madeirense Sofia Setim, atleta do CDR Prazeres. Na altura, a número 1 do Ranking Português, elaborado pela Federação Portuguesa de Badminton.

A jovem que hoje tem 22 anos – há quatro – já conquistara todos os títulos que havia para conquistar em Portugal, mas sofre de uma doença, detetada em 2016, rara no Mundo e que em Portugal atinge apenas 50 pessoas. Uma hepatite autoimune (HAI), rara não contagiosa mas incurável, que a obrigou a parar durante o ano de 2017. O que levou a FPB a retirá-la do projeto Olímpico e impede-a, até hoje, de alinhar pela Seleção de Portugal, onde se estreou com 11 anos. Um prodígio, uma verdadeira craque, a melhor de Portugal.



Como, entretanto, voltou a demonstrar.

Ou seja, Sofia Setim retornou aos jogos, obviamente com autorização médica. É certo que tem de contar com um tipo de preparação adaptada à sua situação, nomeadamente treinos mais moderados e com maior tempo de recuperação, mas a verdade é que pode jogar. A ponto de voltar a se evidenciar como a número 1 nacional.
Contudo, a Federação considera que apesar de ‘estar apta clinicamente’ para jogar em Portugal, Sofia não pode jogar a nível internacional, impedindo-a de representar a seleção de Portugal. Ela que é a melhor jogadora portuguesa, retirando-a dos apoios de Alta Competição.

 

Sofia Setim sofre de uma doença diagnosticada e que está controlada, de nada servindo outros exemplos – não são muito comuns dada a doença rara em questão – que existem na Alta Competição a nível internacional.

Uma situação incompreensível mas… é assim.

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Outras curiosidades sobre este desporto

– A “bola” usada no badminton chama-se volante e possui 16 penas de ganso

– O badminton é o segundo desporto mais praticado no mundo. É muito popular em países do Oriente

– O volante pode atingir uma velocidade superior a 300 km/h numa raquetada

– O badminton é uma modalidade das Olimpíadas desde 1992.

– Atualmente, a China é a grande potência do badminton mundial.

 

O país foi o que mais ganhou medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2021 (2 de ouro e 4 de prata).

 

1.ª Participação de atletas madeirenses no Nacional
Foi em 1978 que se deu o início da participação Nacional de atletas da madeira, de três grandes praticantes da modalidade, vindos de Moçambique, Agostinho Fernandes, Xavier Fernandes e Luís Fernandes) que muito contribuíram para o grande salto, que o badminton teve a nível competitivo refletindo a partir de então nos vários títulos Nacionais conquistados pela Região Autónoma da Madeira.

 

Marco Vasconcelos é o grande nome deste desporto na Madeira e em Portugal

Marco Vasconcelos antigo atleta de badminton, hoje treinador reputado, esteve em três Jogos Olímpicos. Seul, Atenas e Pequim para disputa em provas de singulares.
Como treinador, Marco Vasconcelos está a fazer história pela seleção do Brasil de Badminton. Em 2018, a equipa foi campeã dos jogos sul-americanos, uma espécie de jogos olímpicos dos países latinos. Na final, os brasileiros derrotaram a equipa do Peru e conquistaram a medalha de ouro.

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