A Assembleia Geral da SAD do União, realizada esta segunda-feira de manhã, motivou um rol de críticas e acusações por parte do acionista António Lopes, segundo o qual a mesma está ferida de ilegalidade.
Este alega que, nos termos dos estatutos do clube bem como da lei comercial, as Assembleias Gerais têm que ser convocadas nos dois jornais de maior tiragem do concelho, com um mês de antecedência, sustentando que não houve convocatória, pelo que a Assembleia não produz efeitos.
Incisivo, afirma que a data limite para a realização da Assembleia foi o passado dia 30 de novembro, e esclarece que os documentos devem estar disponíveis para consulta por parte dos sócios com uma antecedência mínima de 15 dias.
Os referidos documentos, a que o JM teve acesso, designadamente o Relatório e Contas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único, foram submetidos no dia 7 de dezembro, pelo que, de acordo com António Lopes, para garantir o estrito cumprimento do prazo mínimo de 15 dias, a Assembleia nunca se podia ter realizado antes do dia 22 do presente mês, mesmo que tivesse existido convocatória.
“A Administração do União não tem quórum para decidir o que quer seja. Já nem devia estar em funções. Legalmente, não está”, acrescentou.
Por seu turno, o atual presidente da SAD, Filipe Silva, repudia liminarmente as acusações. Assegura que a convocatória para a aludida Assembleia foi publicada na edição impressa do JM, no dia 17 de novembro, e que as contas estiveram à disposição dos acionistas, na sede, nos 15 dias anteriores à Assembleia.
“A Assembleia Geral realizou-se de acordo com a lei”, concluiu.